O nível de atividade econômica do país iniciou o segundo semestre deste ano em alta, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (14) pelo Banco Central.
Em julho, o Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br, que busca antecipar o resultado do PIB, somou 142,25 pontos, com crescimento de 0,42% contra junho deste ano (141,66 pontos), segundo informou a autoridade monetária.
Apesar do crescimento, houve desaceleração, visto que, de maio para junho, a expansão registrada foi de 0,61%. Segundo o Banco Central, o aumento do IBC-Br, em julho, foi o quarto consecutivo. A última vez que o indicador havia registrado queda foi de fevereiro para março deste ano.
Nos sete primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2011, foi registrada uma elevação de 1,08%, segundo dados da autoridade monetária. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal – considerada mais apropriada por economistas.
Previsões
O IBC-Br foi divulgado um dia após o Ministério da Fazenda confirmar a redução da sua estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano de 3% para 2%.
Se confirmada, será a menor taxa de expansão desde 2009, quando o país registrou retração de 0,3%. Em 2010 e 2011, respectivamente, a economia cresceu 7,5% e 2,7%.
O corte na previsão de crescimento do PIB deste ano acontece em meio aos efeitos da crise financeira internacional, que tem impactado todas as economias do planeta.
O BC, até o momento, prevê uma taxa de expansão de 2,5% para o PIB neste ano, mas pode rever este número no fim deste mês, quando será divulgado o relatório de inflação do terceiro trimestre. Ao mesmo tempo, o mercado financeiro estima um crescimento menor: de 1,6%.
Medidas de estímulo
O PIB tem demorado para reagir neste ano apesar de uma série de medidas de estímulo à economia adotadas neste ano pelo governo federal, como a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis.
Além disso, também reduziu o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento às desonerações da folha de pagamentos, liberou mais de R$ 60 bilhões em depósitos compulsórios para os bancos e vem reduzindo a taxa básica de juros desde agosto do ano passado. Atualmente, os juros estão em 7,5% ao ano - os menores da história.
O governo também anunciou em 2012 a liberação de R$ 20 bilhões em crédito para os estados e um programa governamental de compras de R$ 8,4 bilhões. Ao contrário do ocorrido na primeira etapa da crise financeira, em 2008 e 2009, entretanto, desta vez o governo não reduziu a meta de superávit primário (recursos destinados ao pagamento dos juros da dívida pública).
IBC-Br
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente há menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 7,5% ao ano (a menor taxa da história).
Os juros estão caindo desde agosto do ano passado para estimular o nível de atividade econômica, em meio aos efeitos da crise financeira internacional. A previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica recue para 7,25% ao ano em outubro - patamar no qual terminaria 2012.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Em julho, o Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br, que busca antecipar o resultado do PIB, somou 142,25 pontos, com crescimento de 0,42% contra junho deste ano (141,66 pontos), segundo informou a autoridade monetária.
Apesar do crescimento, houve desaceleração, visto que, de maio para junho, a expansão registrada foi de 0,61%. Segundo o Banco Central, o aumento do IBC-Br, em julho, foi o quarto consecutivo. A última vez que o indicador havia registrado queda foi de fevereiro para março deste ano.
Nos sete primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2011, foi registrada uma elevação de 1,08%, segundo dados da autoridade monetária. Neste caso, a comparação foi feita sem ajuste sazonal – considerada mais apropriada por economistas.
Previsões
O IBC-Br foi divulgado um dia após o Ministério da Fazenda confirmar a redução da sua estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano de 3% para 2%.
Se confirmada, será a menor taxa de expansão desde 2009, quando o país registrou retração de 0,3%. Em 2010 e 2011, respectivamente, a economia cresceu 7,5% e 2,7%.
O corte na previsão de crescimento do PIB deste ano acontece em meio aos efeitos da crise financeira internacional, que tem impactado todas as economias do planeta.
O BC, até o momento, prevê uma taxa de expansão de 2,5% para o PIB neste ano, mas pode rever este número no fim deste mês, quando será divulgado o relatório de inflação do terceiro trimestre. Ao mesmo tempo, o mercado financeiro estima um crescimento menor: de 1,6%.
Medidas de estímulo
O PIB tem demorado para reagir neste ano apesar de uma série de medidas de estímulo à economia adotadas neste ano pelo governo federal, como a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis.
Além disso, também reduziu o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento às desonerações da folha de pagamentos, liberou mais de R$ 60 bilhões em depósitos compulsórios para os bancos e vem reduzindo a taxa básica de juros desde agosto do ano passado. Atualmente, os juros estão em 7,5% ao ano - os menores da história.
O governo também anunciou em 2012 a liberação de R$ 20 bilhões em crédito para os estados e um programa governamental de compras de R$ 8,4 bilhões. Ao contrário do ocorrido na primeira etapa da crise financeira, em 2008 e 2009, entretanto, desta vez o governo não reduziu a meta de superávit primário (recursos destinados ao pagamento dos juros da dívida pública).
IBC-Br
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais importações)", explicou o Banco Central.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente há menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 7,5% ao ano (a menor taxa da história).
Os juros estão caindo desde agosto do ano passado para estimular o nível de atividade econômica, em meio aos efeitos da crise financeira internacional. A previsão do mercado financeiro é de que a taxa básica recue para 7,25% ao ano em outubro - patamar no qual terminaria 2012.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário