terça-feira, 22 de maio de 2012

Fazenda baixa para 4% previsão de crescimento do PIB neste ano (Postado por Lucas Pinheiro)

O Ministério da Fazenda baixou a sua previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano de 4,5% para 4%, informou nesta terça-feira (22) o ministro Guido Mantega, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. A informação consta em uma apresentação do ministro, divulgada na audiência pública.

No discurso, porém, Mantega tem dito apenas que a taxa será superior ao registrado no ano passado (+2,7%). "Temos condições para, em 2012, termos um crescimento maior [do que em 2011]", disse ele no Congresso Nacional.

A redução da estimativa de crescimento deste ano acontece dias após o próprio governo ter mantido, no relatório de receitas e despesas do orçamento de 2012, em 4,5% a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.

A prévia do PIB divulgada pelo BC indica um crescimento de 0,15% no primeiro trimestre deste ano, frente aos três útlimos meses de 2011, com desaceleração no começo deste ano. O mercado financeiro estima um crescimento de 3,1% para 2012 e o BC de 3,5%.

Impacto da crise
Citando um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), Mantega disse, porém, que o Brasil é um dos países que menos sentiria um agravamento maior da atual crise financeira internacional.

Segundo ele, a consequência de uma piora da crise, para o Brasil, seria o impacto de um ponto percentual a menos no Produto Interno Bruto (PIB), enquanto que, no caso de alguns países da Europa e da África, seria de três pontos percentuais.

Para o Reino Unido, disse Mantega, o impacto seria de 2 a 3 pontos percentuais de queda no PIB, sendo que a Rússia e o Canadá, por exemplo, perderiam de 1 ponto a 2 pontos de crescimento.

"Tendo em vista esse cenário mais adverso, quais são os desafios principais que temos para 2012, temos o desafio de acelerar o crescimento em um cenário mundial adverso. Não é algo trivial e automático", disse Mantega na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

Segundo ele, o aumento do crescimento passa pela dinamização dos investimentos, em manter um "mercado interno forte", pela solidez fiscal e pelo controle da inflação. Mantega também disse que é preciso "manter o câmbio favorável" e "ampliar o crédito e reduzir as taxas de juros do sistema financeiro". "É preciso continua reduzindo o custo financeiro no Brasil, e continuar reformas do sistema tributário, orientado pela desoneração", concluiu ele.

Medidas de estímulo
Mantega afirmou também, ao ser questionado porque a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para compra de automóveis vale somente até agosto deste ano, que os estímulos à economia não devem mais ser necessários no segundo semestre deste ano - quando ele acredita que o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estará maior.

"Acredito que os estímulos não vão mais ser necessários no segundo semestre, quando a economia estará crescendo mais. De fato, houve uma desaceleração da economia no primeiro trimestre deste ano", declarou ele, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

Ele acrescentou que as medidas implementadas no passado, como redução da taxa básica de juros (que acontece desde agosto), ainda não tiveram impacto pleno na economia.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Governo mantém em 4,5% previsão de crescimento do PIB de 2012 (Postado por Lucas Pinheiro)

O governo informou nesta sexta-feira (18) que manteve em 4,5% a sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano. A expectativa consta no relatório de receitas e despesas do orçamento do segundo bimestre, documento divulgado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

"De acordo com a SPE (Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda), a economia brasileira, após apresentar ligeira contração no 3º trimestre de 2011, influenciada pela deterioração no cenário internacional, voltou a recuperar o dinamismo já no final do ano passado, acelerando o crescimento, de forma gradual, no 1º trimestre de 2012, visto que diversas medidas de estímulo adotadas pelo Governo brasileiro ainda não afetaram plenamente a atividade econômica", informou o governo.

Dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br, apontam, porém, para uma desaceleração da economia no primeiro trimestre deste ano. O IBC-Br é considerado uma "prévia" do PIB. O indicador avançou 0,15% nos três primeiros meses de 2012, frente ao último trimestre do ano passado – valor que é menor que a expansão de 0,19% registrada do terceiro para o quarto trimestre de 2011.

Na comparação com os três primeiros meses do ano passado, a alta do IBC-Br, do Banco Central, foi de 1,06%. A estimativa oficial do governo para o crescimento do PIB deste ano, que consta no orçamento federal, é bem maior do que a previsão do mercado financeiro (+3,2%) e do próprio Banco Central, que projeta uma taxa de expansão de 3,5% para 2012.

Juros e crédito
Para os próximos trimestres, segundo informou o governo federal nesta sexta-feira por meio do relatório do orçamento federal, a "economia brasileira deve acelerar de forma mais intensa o crescimento como resultado da redução nas taxas básicas de juros, da elevação da oferta de crédito pelos bancos públicos, além da implementação das medidas de competitividade anunciadas no âmbito do Plano Brasil Maior [plano de estímulos para a indústria]".

O governo federal conclui informando que, "face às incertezas sobre o desempenho da economia global", entendeu "ser prudente não alterar, no momento, os parâmetros macroeconômicos elaborados em março deste ano" – que contemplam uma previsão para o crescimento do PIB da ordem de 4,5% para este ano.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Para estimular PIB, novas medidas podem ser adotadas, diz Mantega (Postado por Lucas Pinheiro)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira (10) que o governo federal pode adotar novas medidas para estimular o crescimento da economia brasileira em um momento de agravamento da situação internacional.

"Temos várias medidas [que podem ser tomadas]. O importante é que a diferença dos países avançados, que já não têm mais política monetária [possibilidade, por exemplo, de reduzir juros] para fazer, pois já fizeram tudo o que tinham de fazer neste quesito, o Brasil tem muita política para fazer. Tem muito lastro para fazer", declarou Mantega a jornalistas.

Compulsório e IOF
Questionado especificamente sobre a possibilidade de redução dos depósitos compulsórios, ou do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito, o ministro da Fazenda declarou que não comentaria quais medidas poderiam ser tomadas, mas também não afastou a possibilidade de anunciá-las.

"Não vou mencionar medidas específicas. Vocês mesmos falam na imprensa todos os dias.Várias daquelas medidas podem ser tomadas e nós estaremos tomando", disse Guido Mantega.

Crédito ainda escasso e juros bancários altos
Mantega avaliou que o Brasil ainda possui problemas de escassez de crédito, e de taxas de juros bancárias elevadas. "Há [escassez de crédito] e as as taxas estão elevadas. Mas eu vejo que há uma boa vontade de parte do setor financeiro para remediar essa situação, baixando as taxas e liberando mais crédito. É claro que nós vamos conferir isso. Estamos em cima disso todo dia", afirmou ele.

Crescimento do PIB
Segundo o ministro, usando instrumentos de política econômica, o Brasil vai crescer neste ano mais do que a taxa de expansão de 2,7% registrada em 2011. "Posso assegurar isso", declarou. Atualmente, a previsão do Ministério da Fazenda para o crescimento deste ano é de 4,5%, bem acima dos 3,2% de expansão estimados pelo mercado financeiro.

"O Brasil, é claro, tem impacto do que acontece lá fora, principalmente do lado da indústria, porque os mercados continuam encolhidos. Os Estados Unidos não estão dando sinais de um dinamismo, então isso nos afeta. Mas temos condições para um crescimento maior, porque nos dependemos do nosso mercado interno", declarou ele.

Em sua visão, a taxa de câmbio, que oscila ao redor de R$ 1,95, ajuda a economia brasileira, porque, além de tornar as exportações mais baratas, também inibe a entrada de produtos importados, que se tornam mais caros. "O câmbio vai dificultar a entrada de importados. Pelo menos, vai encarecê-los, dando mais espaço para os produtos brasileiros", acrescentou.

Inflação
Mantega ainda minimizou a aceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor  Amplo (IPCA) em abril, dizendo que a alta de 0,64% do indicador (o maior valor mensal desde abril de 2011) não preocupa.

"Continuamos com inflação muito menor do que no ano passado. Existem razões, como a elevação do cigarro, de 15% [para o crescimento da inflação em abril]. Foi o maior vilão da inflação. Tivemos feijão, empregada doméstica, alguns itens que elevaram. Porém, nada preocupante porque ela vai continuar em trajetória menor do que no ano passado", declarou a jornalistas.

terça-feira, 8 de maio de 2012




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