segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fazenda reduz projeção de alta do PIB para 4,5% em 2011 (Postado por Erick Oliveira)

O Ministério da Fazenda reduziu as projeções de crescimento da economia brasileira nos próximos quatro anos. O boletim "Economia Brasileira em Perspectiva", relativo ao primeiro bimestre deste ano, prevê que a expansão média entre 2011 e 2014 será de 5,1%. Para 2011, a estimativa de alta do PIB caiu de 5% para 4,5%, se igualando à perspectiva divulgada este mês pelo Ministério do Planejamento.
Em março, no boletim referente a 2010, a previsão do Ministério da Fazenda era de um crescimento médio de 5,9% nos quatro anos. Para 2012, a projeção foi reduzida de 5,5% para 5%. Em 2013 e 2014, o Ministério da Fazenda espera um crescimento econômico de 5,5%, ante os 6,5% projetados anteriormente.
O boletim destaca ainda o início, em 2010, da retirada de estímulos adotados para enfrentar a crise financeira internacional. Ressalta ainda a adoção de medidas macroprudenciais para assegurar o ritmo sustentável de crescimento, evitando a criação de desequilíbrios internos e externos. "Como resultados dessas medidas, a economia brasileira cresceu abaixo do seu potencial nos últimos dois trimestres do ano passado e deve continuar desacelerando em 2011, fechando o ano com expansão de 4,5%", afirma a Fazenda, no documento.
"Os primeiros dados de 2011 sobre a atividade econômica ainda não mostram de maneira clara o ritmo dessa desaceleração esperada, por causa das defasagens envolvidas nas medidas adotadas e também em virtude das mudanças estruturais em andamento na economia brasileira", completa. O Ministério da Fazenda afirma que, mesmo com a expansão da atividade econômica mais moderada em 2011, a média do crescimento para os próximos anos deverá ser superior às verificadas recentemente, por conta da elevação da capacidade produtiva brasileira.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Planejamento reduz perspectiva de alta do PIB para 4,5% este ano (Postado por Erick Oliveira)

O governo federal reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2011 de 5% para 4,5%, informou nesta sexta-feira (20) o Ministério do Planejamento.
Apesar do recuo, a expectiva ainda é superior à do Banco Central. Em março, por meio do relatório de inflação, a autoridade monetária baixou de 4,5% para 4% a previsão de expansão para a eocnomia brasileira.
Ainda de acordo com a avaliação bimestral de receitas e despesas primárias divulgada pelo ministério, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 5,7%, acima do que esperava o governo anteriormente (5%). O centro da meta do governo para a inflação é de 4,5%.
O ministério alterou também a previsão para a taxa Selic, de 11,58% para 11,74% ao ano. E para a taxa de câmbio (valor do dólar em relação ao real), que caiu de R$ 1,70 para R$ 1,61.
O governo prevê, porém, que a massa salarial deve continuar crescendo, encerrando o ano em 11,71%, ante previsão anterior de 10,96%. A expectativa do governo em relação ao preço médio do petróleo também é de aumento e variou de US$ 98,34 para R$ 103,31.
Arrecadação
O Planejamento também prevê redução de R$ 464,5 milhões na receita primária com arrecadação de impostos neste ano. A queda seria maior, de R$ 736,5 milhões, se não fosse pela expectativa de aumento de R$ 272 milhões na arrecadação de impostos administrados pela Receita Federal, com exceção da contribuição para o Regime Geral da Previdência Social.
Este aumento vai se concentrar, diz o ministério, na arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto de Importação (II) e na Cofins. O Planejamento manteve inalterada a previsão de despesas, assim como o corte no orçamento, de R$ 50,1 bilhões.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

'Prévia do PIB' registra 11ª alta consecutiva, diz BC (Postado por Erick Oliveira)

O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (18) que o nível de atividade econômica do país voltou a crescer em março, atingindo 0,51% na comparação com o mês anterior. Com esta, já são onze altas seguidas.
O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), indicador que tenta antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), ficou em 143,00 pontos em março, ante 142,14 de fevereiro. Em março de 2010, o indicador havia registrado 138,19 pontos.
Nos três primeiros meses deste ano, o crescimento acumulado é de 3,97%. Nos últimos 12 meses, o índice atinge 6,25%.
IBC-Br
O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O índice incorpora estimativas para a agropecuária, indústria e setor de serviços, além dos impostos.
A taxa básica de juros está em 12% ao ano, após aumento de 0,25 ponto percentual definido na última reunião do Copom, em março. Boletim Focus divulgado pelo BC nesta segunda-feira apontou que a previsão do mercado financeiro é que Selic feche 2011 em 12,5% ao ano.