terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O IBGE divulga hoje o índice de crescimento do PIB no terceiro trimestre. Será um número excelente, mostrando a economia num salto à taxa de 6%

Correio Braziliense

Manchete: É o fim do espetáculo
O IBGE divulga hoje o índice de crescimento do PIB no terceiro trimestre. Será um número excelente, mostrando a economia num salto à taxa de 6%, o que é considerado altíssimo. A notícia, ordenou o Palácio do Planalto, deve ser explorada à exaustão pelos ministros. Porque será a última boa nova sobre o crescimento do país sob a presidência de Lula. Desde a eclosão da crise financeira nos EUA e seu desembarque no Brasil, em outubro, multiplicaram-se os sinais de desaceleração na economia. A venda de carros caiu, assim como o consumo das famílias e até as exportações. Com as vendas escassas, os estoques andam abarrotados. Por conta disso, empresas como a mineradora Vale do Rio Doce demitiram e desativaram fábricas inteiras - pondo os funcionários em férias coletivas. Só ontem, duas plantas de produção de insumos para aço tiveram os trabalhos suspensos em Tubarão (SC). Há previsão de recessão nos próximos meses. E nenhum indicativo de retomada pelo menos até 2010. (págs 1 e Tema do dia, págs. 14 a 18)

O profeta Lula
Ao discursar em almoço de confraternização com oficiais-generais, presidente da República diz que Brasil é o país mais preparado para enfrentar o turbilhão financeiro e promete que, a partir de 2010, a crise econômica vai ser coisa do passado. (pág. 1)

PM admite “erro” de sargento no Bezerrão
Corregedor afirma que policial jamais poderia abordar torcedor com arma destravada e dedo no gatilho. Nilton de Jesus, 26 anos, permanece em estado gravíssimo no HBDF.(págs. 1 e 23)

Cueca cheia de euros no aeroporto
Numa operação de rotina no Aeroporto de Cumbica, em São Paulo, a Polícia Federal flagrou Enivaldo Quadrado com 361.445 euros em espécie, escondidos nas meias, cintura e cueca. Investigado na CPI dos Correios, empresário era dono da Bônus-Banval, corretora onde se lavava dinheiro do mensalão. (págs. 1 e 7)

O efeito Obama
Promessa de "maior programa de investimentos desde os anos 50" e disposição de socorrer montadoras nos EUA animam mercados. Contaminada pelo otimismo, Bolsa de São Paulo fecha com alta de 8,3%, apesar do dólar a R$ 2,50. (pág. 1)

sábado, 29 de novembro de 2008

Mesmo com a crise o Brasil vai crescer em 2009 quase o dobro da média de 1999 a 2003, diz Meirelles

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - A previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de crescimento de 3% para o Produto Interno Bruto (PIB – soma de toda a riqueza do país) do Brasil em 2009, foi analisada com otimismo pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, hoje (28) no encontro Crédito e Sistema Tributário, no Rio de Janeiro.

De acordo com Meirelles, mesmo na visão conservadora do FMI, o país vai crescer mais do que a previsão para a média mundial de 2% em 2009, e quase o dobro do crescimento médio, de 1,8%, registrado de 1999 a 2003, e mais do que a média de 2,1% observada de 1980 a 2003.

“Portanto, mesmo no momento, agora, de crise mundial gravíssima, a maior desde 1929, a visão do FMI é que nós vamos crescer 3%. Substancialmente acima da média mundial e da média do que o Brasil cresceu em 24 anos, de 1980 a 2003”, disse.

Meirelles reafirmou que o Brasil vem se preparando, há alguns anos, para ter um crescimento sustentado, sem subidas e descidas, “sair do padrão de arrancadas e freadas que teve durante muito tempo - dava um crescimento muito rápido e depois recessão, decrescia o PIB. Agora não, é uma crise. É séria. Tem uma desaceleração importante. Mas, mesmo um pessimista diz que (o crescimento) é 3%”, disse.

Apesar de considerar séria a crise financeira internacional, o presidente do Banco Central afirmou que o país vai manter o seu crescimento sustentado “e, mais importante, retomando o crescimento a partir de 2010 em taxas maiores”. Para Meirelles, isso “significa que o Brasil não vai perder a sua trajetória de crescimento sustentado”.

Henrique Meirelles avaliou que o atual quadro da economia mundial não é agradável. Segundo ele, só com as Bolsas de Valores o mundo perdeu cerca de US$ 30 trilhões. E deixou claro que o Brasil não está imune à crise. Mas a está enfrentando “com rapidez e decisão, e mais fortalecido”.

O presidente do Banco Central informou que na próxima segunda-feira (1º)), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, vai detalhar o plano de crédito para capital de giro, da linha adicional de R$ 10 bilhões destinada a pessoas jurídicas, “onde a recuperação observada, em comparação a outubro, da ordem de 1,2%, foi muito tímida até agora”. Bem aquém da recuperação de crédito das pessoas físicas, de 14%, revelou Meirelles.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sete Estados mais DF concentram quase 80% do PIB brasileiro, aponta IBGE

da Folha Online

Quase 80% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro são provenientes de apenas oito das 27 unidades da federação, São Paulo, Rio, Minas Gerais, Rio Grande do Sul,, Paraná, Bahia, Santa catarina e Distrito Federal, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou o documento Contas Regionais 2006.

Segundo o instituto, a concentração reduziu-se em 1 ponto percentual (ou R$ 23,7 bilhões) entre 2002 e 2006. Nesse período, a região Norte elevou em 0,4 ponto percentual sua participação no PIB do país, enquanto o Sul recuou em 0,6 ponto percentual.

O Distrito Federal continua tendo o maior PIB per capita (R$ 37.600), quase o triplo da média nacional (R$ 12.688) e bem à frente de São Paulo (R$ 19.548) e Rio (R$ 17.695), segundo e terceiro colocados na lista.

Entre 2002 e 2006, São Paulo e Rio Grande Sul foram os Estados que mais perderam participação no PIB. São Paulo passou de 34,6% de participação em 2002 para 33,9% em 2006, e o Rio de Grande do Sul, de 7,1% para 6,6%

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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Cai projeção de analistas para crescimento da economia em 2009

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil


Brasília - A projeção de analistas de mercado para o crescimento da economia em 2009 caiu pela segunda semana consecutiva. Segundo o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, a estimativa para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,73% para 3,70%. Para este ano, no entanto, a expectativa permanece em 4,80%.

No que diz respeito ao crescimento da produção industrial, a projeção passou de 5,39% para 5,50%, neste ano. Para 2009, diminuiu a expectativa, também pela segunda semana consecutiva: de 4,40% para 4,23%.

Os analistas estimam que o dólar feche o ano em R$ 1,61, mais do que na pesquisa da semana passada (R$ 1,60). Para 2009, a projeção para a taxa de câmbio caiu de R$ 1,69 para R$ 1,68.

A estimativa para o superávit comercial subiu de US$ 23,10 bilhões para US$ 23,30 bilhões e para o déficit em transações correntes (todas as operações do Brasil com o exterior) permanece em US$ 25 bilhões.

Foi mantida a projeção de US$ 15 bilhões para o saldo da balança comercial em 2009 e, para o déficit em conta corrente, a estimativa aument

domingo, 17 de agosto de 2008

Despesas do governo federal cresceram menos que o PIB

Relatório que o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) vai divulgar nesta semana revela que o governo conteve o avanço de seus gastos no primeiro semestre. As despesas federais primárias cresceram 4,4%, segundo cálculos do instituto, vinculado à FGV. É menos do que a expansão do PIB, estimada entre 5,5% e 6% no período. Trata-se de uma reversão significativa.

O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mercado financeiro espera expansão maior para economia brasileira em 2008, de 4,69%, segundo Focus

SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 4,69% em 2008, estimam analistas consultados pelo Banco Central (BC) na semana passada. Uma semana antes, no relatório da autoridade monetária o mercado financeiro contempla expansão de 4,66%. Para o próximo ano, foi mantida a projeção de avanço de 4% para o PIB.

Consta ainda do documento realizado pela autoridade monetária a perspectiva de déficit de US$ 20 bilhões na conta corrente deste ano, mais acentuado do que os US$ 19,8 bilhões esperados antes. Com relação a 2009, a estimativa é de saldo negativo de US$ 28,65 bilhões ante os US$ 25,85 bilhões calculados anteriormente.

Para a balança comercial, a projeção é de superávit de US$ 24,20 bilhões em 2008 e de US$ 15 bilhões nos 12 meses à frente. As expectativas passadas eram de saldo comercial positivo de US$ 25 bilhões e US$ 16 bilhões, na ordem.

Com relação ao ingresso de investimento estrangeiro direto, os analistas consultados pelo BC prevêem superávit de US$ 32 bilhões para este calendário, maior do que os US$ 31 bilhões contemplados antes, e de US$ 30 bilhões para 2009, sem mudança.

O relatório contém ainda o prognóstico de elevação de 5,35% para produção industrial em 2008 e de 4,50% no próximo exercício.

(Valor Online

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

PIB do Brasil em dólares subiu US$ 1,3 trilhão em 2007


Quinta, 21 de Fevereiro de 2008 - 13:30 hs

Em nota divulgada agora há pouco, o BC (Banco Central) revelou o balanço da evolução recente dos indicadores de sustentabilidade da economia mundial, mostrando que o PIB (Produto Interno Bruto) nominal dolarizado do Brasil atingiu US$ 1,310 trilhão em 2007, representando um aumento de 159%,7 sobre a posição de US$ 504,4 bilhões em 2002.

Na nota, o BC justifica a divulgação para evidenciar que esse é um dos indicadores que podem ajudar numa blindagem do Brasil aos efeitos de uma possível crise externa da economia mundial, demonstrando a posição confortável da autoridade monetária do país.

Diante de um cenário internacional caracterizado por aumento considerável na incerteza, pela volatilidade dos mercados financeiros e desaceleração da atividade econômica, a melhoria desses indicadores tende a mitigar, embora sem anular por completo, o impacto de eventos externos adversos , diz a nota do BC, baseada no relatório Focus - Indicadores de Sustentabilidade Externa do Brasil - Evolução Recente.

A evolução do PIB em dólares foi favorecida pelo crescimento da atividade e, em especial, pela apreciação do real nos últimos três anos. O BC cita que ao bom desenvolvimento da posição financeira internacional desde 2003 decorreu da implementação de políticas macroeconômicas consistentes, o forte ingresso de divisas por saldos recordes da balança comercial e pelo ingresso maciço de investimentos produtivos.

A conjugação desses fatores gerou em 2007 o quinto ano consecutivo de superávits em transações correntes, investimentos externos recordes de US$ 34,6 bilhões, mais que o dobro dos valores observados em 2002, e aplicações de US$ 20,5 bilhões de investidores estrangeiros em títulos públicos internos, na modalidade sem Imposto de Renda sobre os rendimentos.

O destaque ficou com as reservas internacionais líquidas, que subiram de US$ 16,3 bilhões em 2002 (descontados empréstimos ao Fundo Monetário Internacional) para o patamar histórico de US$ 180,3 bilhões ao final de 2007, com elevação de 110,1% apenas naquele ano.

O documento aponta que, para a ampliação das reservas, foi fundamental o superávit cambial, que entre 2003 e 2007 acumulou US$ 150,6 bilhões, gerando excedente para as compras do BC.

Nos últimos cinco anos, a autoridade monetária adquiriu US$ 141,3 bilhões no mercado doméstico, sendo 55,6% desse montante apenas no ano passado.


Outros indicadores importantes são lembrados pelo relatório Focus - Indicadores de Sustentabilidade:

redução em 43,3% da dívida externa bruta do setor público desde 2003, para US$ 70,1 bilhões;

queda da dívida externa líquida total (excluídos da dívida bruta ativos como as reservas internacionais) para US$ 4,3 bilhões, segundo estimativa para 2007, ante US$ 165,2 bilhões ao final de 2003.

Na relação com o PIB dolarizado, a dívida externa líquida total atingiu o menor patamar registrado, saindo de 32,7% para 0,3% em cinco anos.

Fonte: Midiamax News