A atividade da economia brasileira diminuiu 0,32% no terceiro trimestre deste ano, segundo números divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Banco Central. O índice, calculado pelo BC, é considerado uma prévia do comportamento da economia.
No segundo trimestre, na comparação com os três primeiros meses deste ano, o BC informou que houve crescimento (dado revisado) de 0,5% no nível de atividade econômica.
Trata-se da primeira queda desde o primeiro trimestre de 2009, quando a economia brasileira ainda se ressentia dos impactos da primeira etapa da crise financeira internacional - que teve o início do auge marcado em setembro de 2008 com o anúncio de concordata do Lehman Brothers.
Os números da atividade econômica do terceiro trimestre deste ano já captam os efeitos da nova etapa das turbulências externas, que começaram, com mais intensidade, no início de agosto de 2011 com as dificuldades do governo Barack Obama em aprovar um novo limite de endividamento para o país, e com o posterior anúncio de rebaixamento da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors.
No terceiro trimestre deste ano, segundo o Banco Central, o Índice de Atividade Econômica da instituição (IBC-Br), indicador que tenta antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), somou 142,39 pontos, na comparação com 142,85 pontos no segundo trimestre e 142,13 pontos no três primeiros meses deste ano.
Acumulado do ano e resultado em 12 meses
Nos nove primeiros meses deste ano, por sua vez, o crescimento da atividade econômica, segundo dados do IBC-Br, foi de 3,19%. Com isso, houve desaceleração frente ao resultado dos oito primeiros meses deste ano, que foi de 3,43%. No primeiro semestre, a taxa de crescimento estava em 3,74% - abaixo também dos 3,94% de expansão registrados até maio.
Em doze meses até setembro, ainda de acordo com números do Banco Central, a taxa de expansão do IBC-Br foi de 3,65%. Com isso, ficou abaixo do resultado obtido em 12 meses até agosto (4,07%). Também ficou menor do registrado em doze meses até julho (+4,52%) e até junho (4,89%). Nos doze meses encerrados em maio, a taxa de expansão estava em 5,34%. Os números, deste modo, também mostram desaceleração da taxa de crescimento no critério em 12 meses.
IBC-Br
O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O Banco Central explicou que o IBC-Br "constitui uma medida antecedente da evolução da atividade econômica".
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início deste ano o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção+importações)", explicou o Banco Central, por meio do relatório de inflação de março do ano passado.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros básicos estão em 11,5% ao ano. A taxa começou o ano de 2011 subindo para controlar as pressões inflacionárias. Foram cinco elevações consecutivas até julho deste ano.
Com a piora do cenário internacional, porém, o BC resolveu baixar a taxa no fim de agosto e repetiu a dose em outubro, quando os juros recuaram mais 0,5 ponto percentual. A previsão do mercado é de que a taxa de juros caia novamente no fim deste mês - terminando 2011 em 11% ao ano.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
No segundo trimestre, na comparação com os três primeiros meses deste ano, o BC informou que houve crescimento (dado revisado) de 0,5% no nível de atividade econômica.
Trata-se da primeira queda desde o primeiro trimestre de 2009, quando a economia brasileira ainda se ressentia dos impactos da primeira etapa da crise financeira internacional - que teve o início do auge marcado em setembro de 2008 com o anúncio de concordata do Lehman Brothers.
Os números da atividade econômica do terceiro trimestre deste ano já captam os efeitos da nova etapa das turbulências externas, que começaram, com mais intensidade, no início de agosto de 2011 com as dificuldades do governo Barack Obama em aprovar um novo limite de endividamento para o país, e com o posterior anúncio de rebaixamento da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors.
No terceiro trimestre deste ano, segundo o Banco Central, o Índice de Atividade Econômica da instituição (IBC-Br), indicador que tenta antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), somou 142,39 pontos, na comparação com 142,85 pontos no segundo trimestre e 142,13 pontos no três primeiros meses deste ano.
Acumulado do ano e resultado em 12 meses
Nos nove primeiros meses deste ano, por sua vez, o crescimento da atividade econômica, segundo dados do IBC-Br, foi de 3,19%. Com isso, houve desaceleração frente ao resultado dos oito primeiros meses deste ano, que foi de 3,43%. No primeiro semestre, a taxa de crescimento estava em 3,74% - abaixo também dos 3,94% de expansão registrados até maio.
Em doze meses até setembro, ainda de acordo com números do Banco Central, a taxa de expansão do IBC-Br foi de 3,65%. Com isso, ficou abaixo do resultado obtido em 12 meses até agosto (4,07%). Também ficou menor do registrado em doze meses até julho (+4,52%) e até junho (4,89%). Nos doze meses encerrados em maio, a taxa de expansão estava em 5,34%. Os números, deste modo, também mostram desaceleração da taxa de crescimento no critério em 12 meses.
IBC-Br
O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O Banco Central explicou que o IBC-Br "constitui uma medida antecedente da evolução da atividade econômica".
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início deste ano o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção+importações)", explicou o Banco Central, por meio do relatório de inflação de março do ano passado.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros básicos estão em 11,5% ao ano. A taxa começou o ano de 2011 subindo para controlar as pressões inflacionárias. Foram cinco elevações consecutivas até julho deste ano.
Com a piora do cenário internacional, porém, o BC resolveu baixar a taxa no fim de agosto e repetiu a dose em outubro, quando os juros recuaram mais 0,5 ponto percentual. A previsão do mercado é de que a taxa de juros caia novamente no fim deste mês - terminando 2011 em 11% ao ano.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
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