O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o crescimento da economia brasileira pode ser menor neste ano. Até o momento, ele vinha prevendo uma taxa de expansão de pelo menos 4,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2011. Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal nesta terça-feira (23), porém, ele admitiu que o crescimento pode ficar em 4%, mas não abaixo disso.
Mantega comentou o resultado do IBC-Br do Banco Central. O índice registrou a primeira queda, em junho, desde o fim de 2008. No segundo trimestre, os dados do IBC-Br, considerada uma "prévia" do PIB registrou alta de 0,69%, contra um crescimento de 1,13% nos três primeiros meses deste ano - na comparação com o fim de 2010.
"O IBC-Br é uma previsão. Mas, de fato, a economia vem se desacelerando porque o governo vem promovendo essa desaceleração. Em 2010, cresceu 7,5% e o governo tomou várias medidas, principalmente monetárias [subida da taxa de juros pelo BC], para desacelerar. Devemos ter um crescimento de 0,8% no segundo trimestre. Contra um crescimento de 1,3% [do PIB] no primeiro trimestre. É uma trajetória já esperada. No terceiro trimestre, teremos uma economia menos acelerada", afirmou o ministro.
Mantega diz que o Ministério da Fazenda segue prevendo uma expansão de 4,5% para 2011, mas confirmou que a expansão pode ficar abaixo disso. "Não acredito que vá além [menos] de 4% [o crescimento do PIB em 2011]. Não é mal para um ano de transição [para um processo de crescimento sustentado da economia]. É suficiente para continuar gerando arrecadação e o primário [economia feita para pagar juros da dívida pública]", declarou ele.
O próprio mercado financeiro vem reduzindo, nas últimas semanas, sua previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano por conta dos efeitos da segunda etapa da crise financeira internacional - que começou após as dificuldades do presidente dos EUA, Barack Obama, em aumentar o limite de endividamento do país, e o subsequente rebaixamento da nota dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Standard & Poors. Para os economistas do mercado, o crescimento do PIB brasileiro neste ano ficará em torno de 3,9%.
Segundo o ministro Guido Mantega, o governo tomará medidas para evitar uma desaceleração maior do Produto Interno Bruto (PIB). "Se houver piora, tomaremos medidas para impedir que o nosso PIB caia e percamos arrecadação. Desta vez, julgamos que é mais importante usar instrumentos monetários [taxa de juros]. Temos muitas armas. Os juros, os compulsórios. Não deixaremos a economia cair. Tomaremos as medidas necessárias para que o PIB brasileiro continue crescendo", declarou.
Impacto no emprego
Com um crescimento menor da economia neste ano, o ministro da Fazenda acredita que haverá impacto na criação de empregos formais. Segundo ele, o número de empregos criados neste ano não será superior ao registrado em 2010, quando foram abertas 2,5 milhões de vagas com carteira assinada.
"O Brasil um dos países que mais gera empregos no mundo, em termos proporcionais. Em 2010, foram gerados 2,5 milhões de empregos. Neste ano, vai gerar menos. É natural que, com a desaceleração da economia, o número de empregos seja menor. Deveremos estar gerando novos empregos, mais do que suficientes para absorver os jovens, mas menos do que no ano passado e retrasado", declarou ele.
Mantega comentou o resultado do IBC-Br do Banco Central. O índice registrou a primeira queda, em junho, desde o fim de 2008. No segundo trimestre, os dados do IBC-Br, considerada uma "prévia" do PIB registrou alta de 0,69%, contra um crescimento de 1,13% nos três primeiros meses deste ano - na comparação com o fim de 2010.
"O IBC-Br é uma previsão. Mas, de fato, a economia vem se desacelerando porque o governo vem promovendo essa desaceleração. Em 2010, cresceu 7,5% e o governo tomou várias medidas, principalmente monetárias [subida da taxa de juros pelo BC], para desacelerar. Devemos ter um crescimento de 0,8% no segundo trimestre. Contra um crescimento de 1,3% [do PIB] no primeiro trimestre. É uma trajetória já esperada. No terceiro trimestre, teremos uma economia menos acelerada", afirmou o ministro.
Mantega diz que o Ministério da Fazenda segue prevendo uma expansão de 4,5% para 2011, mas confirmou que a expansão pode ficar abaixo disso. "Não acredito que vá além [menos] de 4% [o crescimento do PIB em 2011]. Não é mal para um ano de transição [para um processo de crescimento sustentado da economia]. É suficiente para continuar gerando arrecadação e o primário [economia feita para pagar juros da dívida pública]", declarou ele.
O próprio mercado financeiro vem reduzindo, nas últimas semanas, sua previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano por conta dos efeitos da segunda etapa da crise financeira internacional - que começou após as dificuldades do presidente dos EUA, Barack Obama, em aumentar o limite de endividamento do país, e o subsequente rebaixamento da nota dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Standard & Poors. Para os economistas do mercado, o crescimento do PIB brasileiro neste ano ficará em torno de 3,9%.
Segundo o ministro Guido Mantega, o governo tomará medidas para evitar uma desaceleração maior do Produto Interno Bruto (PIB). "Se houver piora, tomaremos medidas para impedir que o nosso PIB caia e percamos arrecadação. Desta vez, julgamos que é mais importante usar instrumentos monetários [taxa de juros]. Temos muitas armas. Os juros, os compulsórios. Não deixaremos a economia cair. Tomaremos as medidas necessárias para que o PIB brasileiro continue crescendo", declarou.
Impacto no emprego
Com um crescimento menor da economia neste ano, o ministro da Fazenda acredita que haverá impacto na criação de empregos formais. Segundo ele, o número de empregos criados neste ano não será superior ao registrado em 2010, quando foram abertas 2,5 milhões de vagas com carteira assinada.
"O Brasil um dos países que mais gera empregos no mundo, em termos proporcionais. Em 2010, foram gerados 2,5 milhões de empregos. Neste ano, vai gerar menos. É natural que, com a desaceleração da economia, o número de empregos seja menor. Deveremos estar gerando novos empregos, mais do que suficientes para absorver os jovens, mas menos do que no ano passado e retrasado", declarou ele.
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