Após recuar em junho, o nível de atividade econômica voltou a crescer em julho deste ano, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (14) pelo Banco Central. No mês retrasado, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), indicador que tenta antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), somou 143,59 pontos, com alta de 0,46% sobre o mês anterior (142,93 pontos).
Nos sete primeiros meses deste ano, por sua vez, o crescimento da atividade econômica, segundo dados do IBC-Br, foi de 3,68%. Com isso, houve desaceleração frente ao resultado dos seis primeiros meses de 2011, quando o crescimento ficou em 3,74% - abaixo também dos 3,94% de expansão registrados até maio.
Em doze meses até julho, ainda de acordo com números do Banco Central, a taxa de expansão do IBC-Br foi de 4,52%, também abaixo do registrado em doze meses até junho (+4,89%) e até maio (+5,34%). Os números, deste modo, mostram desaceleração da taxa de crescimento no critério em 12 meses.
IBC-Br
O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O Banco Central explicou que o IBC-Br "constitui uma medida antecedente da evolução da atividade econômica".
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início deste ano o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção+importações)", explicou o Banco Central, por meio do relatório de inflação de março do ano passado.
PIB do segundo trimestre
Dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a economia brasileira cresceu 0,8% no segundo trimestre deste ano, contra os três meses anteriores, o que mostra uma desaceleração frente à expansão de 1,2% do primeiro trimestre de 2011. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que antes apostava em uma taxa de crescimento de 4,5% para este ano, já fala que a expansão ficará em torno de 4%. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, por sua vez, disse recentemente que o crescimento de 2011 ficará abaixo de 4%.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros básicos estão em 12% ao ano. A taxa começou o ano de 2011 subindo para controlar as pressões inflacionárias. Foram cinco elevações consecutivas até julho deste ano. Com a piora do cenário internacional, porém, o BC resolveu baixar a taxa no fim de agosto. A previsão do mercado é de que a taxa de juros caia novamente em outubro e dezembro deste ano, terminando 2011 em 11% ao ano.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Para o IPCA, a previsão do mercado para 2011 e 2012 está, respectivamente, em 6,45% e em 5,40%. Deste modo, a estimativa dos analistas ainda está acima da meta central de inflação de 4,5% para este ano e para o próximo, mas dentro do intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (entre 2,5% e 6,5%). O BC, por sua vez, prevê inflação próxima ao centro da meta de 4,5% no ano que vem.
Nos sete primeiros meses deste ano, por sua vez, o crescimento da atividade econômica, segundo dados do IBC-Br, foi de 3,68%. Com isso, houve desaceleração frente ao resultado dos seis primeiros meses de 2011, quando o crescimento ficou em 3,74% - abaixo também dos 3,94% de expansão registrados até maio.
Em doze meses até julho, ainda de acordo com números do Banco Central, a taxa de expansão do IBC-Br foi de 4,52%, também abaixo do registrado em doze meses até junho (+4,89%) e até maio (+5,34%). Os números, deste modo, mostram desaceleração da taxa de crescimento no critério em 12 meses.
IBC-Br
O IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O Banco Central explicou que o IBC-Br "constitui uma medida antecedente da evolução da atividade econômica".
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início deste ano o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção+importações)", explicou o Banco Central, por meio do relatório de inflação de março do ano passado.
PIB do segundo trimestre
Dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a economia brasileira cresceu 0,8% no segundo trimestre deste ano, contra os três meses anteriores, o que mostra uma desaceleração frente à expansão de 1,2% do primeiro trimestre de 2011. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que antes apostava em uma taxa de crescimento de 4,5% para este ano, já fala que a expansão ficará em torno de 4%. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, por sua vez, disse recentemente que o crescimento de 2011 ficará abaixo de 4%.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros básicos estão em 12% ao ano. A taxa começou o ano de 2011 subindo para controlar as pressões inflacionárias. Foram cinco elevações consecutivas até julho deste ano. Com a piora do cenário internacional, porém, o BC resolveu baixar a taxa no fim de agosto. A previsão do mercado é de que a taxa de juros caia novamente em outubro e dezembro deste ano, terminando 2011 em 11% ao ano.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Para o IPCA, a previsão do mercado para 2011 e 2012 está, respectivamente, em 6,45% e em 5,40%. Deste modo, a estimativa dos analistas ainda está acima da meta central de inflação de 4,5% para este ano e para o próximo, mas dentro do intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (entre 2,5% e 6,5%). O BC, por sua vez, prevê inflação próxima ao centro da meta de 4,5% no ano que vem.